Psicanálise

Psicanálise, o que é?

Pode-se dizer que a Psicanálise é uma metodologia de busca do auto-conhecimento que possui efeitos terapêuticos. Isso se dá pelo fato de a maioria dos transtornos de comportamento não estruturais, ou seja, aqueles que não têm causa genética mas foram desenvolvidos na construção da personalidade, ser fruto de conflitos que se tornaram inconscientes. Esses conflitos, apesar de ignorados pela mente consciente, mantêm uma dinâmica própria de emoções que impedem o funcionamento saudável do psiquismo. Quase sempre, pessoas portadoras desses transtornos, classificadas em grande parte como neuróticos, são infelizes e fazem os outros infelizes também, culpando-os pela sua inabilidade emocional como uma alternativa de defesa do seu psiquismo. 

A principal técnica utilizada em Psicanálise é a associação livre, que consiste em o paciente falar espontaneamente tudo o que vem à sua mente, sem restrições ou censura, cabendo ao terapeuta, em conjunto com o paciente, a incumbência de pontuar e interpretar os conteúdos que, pouco a pouco, vão formando o quadro do funcionamento do psiquismo observado. Em nosso trabalho, associamos também técnicas de terapia regressiva e terapia floral, ampliando as possibilidades de diagnóstico e tratamento, maximizando os resultados positivos. O processo de tratamento em Psicanálise acontece pela clarificação do conflito neurótico e pelo fortalecimento do Ego. Os dois objetivos imediatos do Psicanalista em seu trabalho clínico são: ajudar o paciente a compreender os afetos passados que se repetem, influenciando novas situações, e dar força e elasticidade ao Ego para que possa administrá-los. Na verdade, é na clarificação que se opera a dissolução do trauma construído por força da repressão dos conflitos. O inconsciente articula-se com base em representações simbólicas, enquanto que no consciente essas manifestações se operam na verbalização. Trazer um afeto recalcado do inconsciente para o consciente, possibilitando a sua identificação, é torná-lo passível de ser verbalizado. Dar nome a uma coisa supõe que a distingamos como não sendo nós e que, por conseguinte, dispomos de uma subjetividade e de um significante dela. Nestas condições opera-se uma redistribuição das energias psíquicas anteriormente bloqueadas, que não somente liberam os conflitos reprimidos, como também passam a fortalecer o Ego enfraquecido pela situação patológica.

Sigmund Freud

Sigmund Freud foi médico, nascido na antiga Moravia, hoje Áustria, em 6 de maio de 1856 e falecido na Inglaterra, no dia 23 de setembro de 1939. Originário de uma família judia, foi morar em Viena ainda criança, onde viveu até 1938, quando mudou-se para Londres devido às perseguições nazistas. Formou-se em Medicina em 1881, indo fazer um estágio na Universidade de Salpêtrière, com o eminente fisiologista Jean Martin Charcot, com quem familiarizou-se sobre a histeria. Utilizou-se inicialmente da hipnose como metodologia terapêutica, publicando o livro “Estudos sobre a histeria” em colaboração com J. Breuer. Já neste trabalho, Freud expõe alguns conceitos básicos que comporiam a teoria psicanalítica. Abandonando o recurso da hipnose, passa a utilizar-se da associação livre, talvez o passo para o advento da Psicanálise, fundamentando-se nas ideias que defendia sobre a sexualidade infantil, o que causou muitos preconceitos no meio científico da época. Mas foi em 1900, com o livro “A interpretação dos sonhos”, que a Psicanálise se constituiria como uma ciência. Seguiram-se, a partir desse momento, diversas outras obras, salientando-se: “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, “Sobre a psicopatia da vida cotidiana”, “Totem e tabu” e “O futuro de uma ilusão, o mal estar da civilização”. Pode-se dizer que Sigmund Freud foi um homem de rara inteligência que vislumbrou horizontes no psiquismo humano jamais percebidos até sua época. A partir dele, acontece um marco histórico na compreensão da estrutura e do funcionamento da mente.

Psicanálise Transpessoal

Quando pretendemos abordar o ser humano, buscando a causalidade dos fenômenos que o atingem, não podemos continuar mais a fragmentá-lo em sistemas de órgãos, já que ele mesmo é um grande sistema onde todas as partes interagem umas sobre as outras. A abordagem transpessoal da individualidade alarga possibilidades que vêm de antes e vão para além desta vida. O prefixo latino trans significa além de, o que implica em um sentido além da individualidade para a palavra transpessoal. Sob esse enfoque, o homem deixa de ser apenas a personalidade atual que foi construída na presente vivência, mas passa a ter uma anterioridade, para aquém do nascimento, e uma continuidade, para além da morte. A aceitação do fato ultrapassa, modernamente, a mera crença filosófica. As pesquisas de regressão de memória, de experiência de quase morte e sobre os corpos sutis trazem comprovações e evidências baseadas em abordagens científicas. 

A visão transpessoal implica na compreensão de construções passadas que agem sobre o nosso presente. São as ações que realizamos em outras existências, e que deixaram marcas nos corpos sutis, sendo transferidas para as vivências atuais. Mas uma constatação muito significativa de nossa transpessoalidade é que dela decorre a existência de períodos intervidas para todos nós. Ou seja, sendo seres que vivemos antes e depois desta vida é lógico que continuamos, de alguma forma, a viver entre nossas vidas. Isso se dá pela existência dos corpos sutis que garantem a sobrevivência da individualidade. Assim sendo, há milhões de seres existindo neste exato momento em seus períodos intervidas, coabitando o planeta conosco, nos influenciando com seus pensamentos e emoções de acordo com as tendências que governam seus impulsos. Nesse princípio se estabelece os processos arquetípicos e das chamadas obsessões, que merecem também ser estudadas e tratadas quando pensamos em uma visão holística de saúde.

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Outras Especialidades

Terapia Floral

Alivia a dor e o sofrimento, equilibrando emoções e auxiliando na busca da consciência, do autoconhecimento e da cura pessoal. Ajuda a reconhecer conflitos e a alcançar virtudes latentes.

Terapia Regressiva

Usada para ajudar a encontrar a causa dos conflitos pessoais que trazem problemas, libertando e proporcionando uma vida mais saudável e melhor resolvida.

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